A 5ª Semana Farroupilha de Lajeado, que se encerra nesta sexta-feira, dia 20/09, no Parque Professor Theobaldo Dick, tem papel relevante na preservação e difusão da cultura gaúcha. Entre as diversas atividades programadas, as oficinas culturais se destacam por sua importância no fortalecimento do tradicionalismo e na inclusão de novos públicos ao movimento.
As oficinas tiveram início no dia 16 de setembro, com atividades que valorizam aspectos fundamentais da cultura do Rio Grande do Sul. Foram abordados temas como Mateada e Contos, Tradicionalismo e Inclusão, Lendas do Sul, Bonecas de Fuxico, Danças Gaúchas de Salão, Encontro de Gaiteiros, Café de Cambona, Brinquedos e Brincadeiras Folclóricas, Chimarrão, Indumentária Gaúcha e Danças Tradicionais Gaúchas. Essas oficinas têm como objetivo não apenas ensinar técnicas e saberes tradicionais, mas também criar um espaço de interação entre gerações, em que os valores e a histórias gaúchas são transmitidos de forma viva e envolvente.
Mais de 800 crianças participaram dos encontros, que contaram com a participação das seguintes escolas de ensino fundamental do município: Guido Lermen, Pedro Welter, Universitário, Santo André, Capitão Felipe Dieter, São José de Conventos, São João, Lauro Muller, Nova Viena, Dom Pedro I, Vida Nova, São Bento, Campestre, FOK, Vitus Moerschbacher e também da SLAN.
– Eu tô adorando as oficinas! A gente aprende muitas coisas legais sobre o Rio Grande do Sul. Foi muito divertido aprender sobre as histórias do Sul e tomar chimarrão com meus amigos – disse a aluna da Dom Pedro I, Luiza Eduarda Stertz.
As atividades da oficina são uma forma de manter viva a chama do tradicionalismo, garantindo que o legado cultural do gaúcho seja passado adiante. Ao oferecer um espaço para o aprendizado prático e a valorização das tradições, as oficinas culturais da Semana Farroupilha asseguram que as próximas gerações continuem a honrar e preservar a cultura gaúcha em suas diversas formas.
– É muito bom ver o interesse das crianças pela nossa cultura. Compartilhar as histórias e tradições gaúchas é muito gratificante. Essas oficinas ajudam a manter a preservação da cultura gaúcha. – explica o tradicionalista e membro do CTG Raízes do Sul, Ricardo Adairan da Silva.